sábado, 23 de abril de 2011

A confiança é uma puta que se vende por quarenta e cinco reais.

Prelúdio:

Sou sozinho.
Mas não sei até que ponto isso é bom, nem o que é dar carinho.
Confio na minha sombra, porque tá sempre comigo.
No dia e na noite. Até nas horas do açoite.
Me acostumei com a grosseria.
Tanto que já nem sinto as horas do dia.

Companheiro, Cigarro.
Que dissolve os meus sentimentos feito barro.
Não me apego as orgias do companherismo.
E o mais engraçado é que depois de tudo, não creio mais que a solução seja o anarquismo.

Conciderações finais:

Eu via face da sociedade.E ela é suja, corrupta e pútrida.
Como um corvo observando a sua janta chegar ao ponto.
Quer um desconto?
Compre um chocolate Nestlé e torça para ganhar o bilhete da promoção.
Já não acredito mais na porra da submissão.

O homem é falho, e escroto.
E todas as suas escolhas machucam alguém, sejam elas qual forem.